O prefeito de Nova Olinda, no Sertão, Diogo Richelle (PSDB), decidiu adotar medidas drásticas para colocar as contas em dia. O município descumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e recebeu alerta do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Atualmente, são gastos 57% do que se arrecada com o pagamento de pessoal. A lei estabelece como limite máximo o gasto de 54%. O prefeito decidiu, neste mês, reduzir o próprio salário de R$ 18 mil para R$ 11 mil. O do vice-prefeito caiu de R$ 9 mil para R$ 5,5 mil. O dos secretários caíram para R$ 1,8 mil.
E não ficou por aí. Foram demitidos mais de 60 servidores comissionados ou contratados por excepcional interesse público. O gestor, com 23 anos de idade, disse prever a economia que pode chegar a R$ 200 mil por mês. Ele alega que não estava conseguindo pagar os fornecedores em dia e, por isso, teve que cortar na carne. Ele alega que só com os servidores efetivos, a folha do município é comprometida em R$ 400 mil. “Foi a única solução que eu encontrei para equacionar as contas. O Tribunal de Contas não deixa você passar de um exercício financeiro para o outro sem botar as contas em dia”, disse o prefeito.
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