terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Zennedy admite fragilidade na pré-candidatura de Cartaxo e culpa Maranhão por ‘quebra de pacto’

O secretário de Gestão Governamental e Articulação Política de João Pessoa, Zennedy Bezerra, tem se mostrado um dos mais ponderados em relação à saída de Luciano Cartaxo (PSD) da prefeitura para encarar a disputa ao Governo do Estado. Em entrevista ao Programa Rádio Verdade, Zennedy apontou a quebra do pacto do MDB como um dos principais pontos de vulnerabilidade da pré-candidatura de Cartaxo.
O auxiliar do prefeito ressaltou que o chamado “pacto das oposições”, firmado em 2016 durante a composição para as eleições municipais, já apontava para uma união dos partidos em torno da candidatura de Cartaxo, especialmente e particularmente da parte do MDB, que ficou com a vice-prefeitura da Capital.
“O próprio Manoel Jr colocou isso, de que haveria esse pacto dentro do MDB, e esse pacto foi quebrado de forma muito particular pelo senador Maranhão. A gente respeita, é legítima a decisão, mas o fato é que isso é uma trava nesse processo. Não é determinante, mas é um elemento a ser considerado, porque quando você fraciona cria um grau de vulnerabilidade muito forte”, disse. Sobre a reunião de Cartaxo e Romero ocorrida no último final de semana, ele garantiu que não houve definição de chapa para as eleições deste ano.
Zennedy ainda ressaltou a força da candidatura do governo, encabeçada pelo secretário João Azevedo (PSB), e colocou a indefinição dos partidos da oposição como um aspecto também preocupante. “Enfrentar um candidato do governo não será nunca favas contadas. O ideal é que uníssemos forças para atingir uma massa crítica importante, necessária para fazer um enfrentamento a máquina do governador Ricardo Coutinho (…) Em função dessas situações todas, do grau de indefinição dos diversos partidos do campo da oposição, você tem o PP dizendo que “zerou o jogo”, o MDB que quebrou o pacto, que fracionou o campo da oposições, a indefinição de partidos importantes como PRB, do pastor Jutay, e o PSC do grupo Gadelha. Temos que ponderar”, avaliou.

Nenhum comentário: