segunda-feira, 22 de julho de 2013

Servidoras vítimas de fraude em programa habitacional da Prefeitura de Itaporanga afirmam que não estão incluídas em cadastro negativo

As servidoras públicas municipais Valderine Carneiro e Francisca dos Santos Lima, mais conhecida como Cilene, procuraram a redação do Blog, neste fim de semana, para informar sobre possível equívoco em entrevista dada pela Promotora de Justiça de Itaporanga, Jamile Lino, ao Portal Correio com relação a fraude num programa habitacional coordenado pela Prefeitura de Itaporanga junto com o Banco Paulista, no ano de 2007, em que ambas foram vítimas e que, agora, deverá será investigado pela Polícia Federal, acionada pela Promotoria de Justiça de Itaporanga.
As duas se referem à um trecho da fala atribuída a promotora de que "o nome delas foram incluídos em um cadastro negativo porque elas não pagaram o financiamento conforme previa o programa". "Acho que houve um equívoco da promotora porque nós não estamos incluídas em cadastro negativo. Não devemos nada porque a casa não era financiada. Agente entrava com o terreno e a prefeitura com a construção", disse Valdirene. "Como é que uma casa é selecionada na zona rural e sua construção acontece na cidade. Sabemos até quem está com a casa que deveria ser pra agente, pois está em nosso nome", relata Cilene. 
Elas se inscreveram em 2007 no programa Habitacional Social, do Ministério das Cidades, através da Prefeitura de Itaporanga mas nunca receberam o imóvel. E, agora, quando foram se inscrever no programa Minha Casa, Minha Vida, ficaram sabendo que já eram beneficiadas com uma residência do programa e, por isso, não estão impossibilitadas de se inscrever em qualquer outro programa habitacional. Assim, como as duas outras pessoas estão na mesma situação.
Ao ler matéria publicada, originalmente, no Portal Correio em que é atribuída a promotora a fala colocando as duas em "cadastro negativo" por não terem pago o "financiamento", ambas procuraram a redação do Blog para dizer que houve um equívoco. "Viemos aqui, Ricardo, para que você possa informar aos itaporanguenses que nós não devemos nada porque não houve financiamento. Por isso, achamos que houve um equívoco", disseram. 

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