Porém, a surpresa mesmo ficou por conta da presença do ex-secretário da Casa Civil Lúcio Flávio, professor universitário e espécie de "guru" do governador Ricardo Coutinho (PSB), pelos até o ano passado. E lá, minha gente, Lúcio desceu a lenha no governador. Só não chamou RC de santo.
Para quem não lembra, Lúcio acabou levando toda a culpa do caso que ficou conhecido como "Escândalo da Lagosta", cuja denúncia diz que a primeira-dama Pâmela Bório teria transformado a Granja Santana numa gastança sem medida. Bode expiatório, meses depois Lúcio foi exonerado e colocado de molho como assessor especial no Palácio da Redenção.
Da Casa Civil, Lúcio foi remanejado para a Chefia de Gabinete, depois para dar lugar a Estelizabel [quando ela teve que ser ejetada da Secom], ele foi colocado como assessor especial. Magoado por ter sido jogado às "feras", Lúcio decidiu retornar à UFPB logo após o Carnaval, por "não suportar mais a convivência com Ricardo Coutinho".
Lúcio não foi o primeiro dos auxiliares mais próximos a deixar Ricardo Coutinho. Pelo visto, passou pelo mesmo processo que tantos outros aliados. Vejam o caso de Nadja Palitot, que entregou o PSB de mão beijada a Ricardo, quando ele foi enxotado do PT. Depois, ele enxotou Nadja, que hoje é pré-candidato do PT ao governo.
A lista do antigo 'coletivo girassol' incluiu, ainda, Alexandre Urquiza, o ex-prefeito Luciano Agra, o vereador Bira, Rossana Honorato, Roseana Meira, o vice-prefeito Nonato Bandeira e, finalmente, Lúcio. Pra quem não sabe Lúcio é casado com a ex-secretária de Educação Ariane Sá, durante as gestões Ricardo Coutinho e Luciano Agra, em João Pessoa.
Se essa turma decidir abrir a boca e estourar a bomba durante a campanha. Sei não, viu!
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