quinta-feira, 18 de maio de 2017

Cássio diz que "não há o que fazer" e bancada do PSDB defende saída de Aécio Neves do comando do partido

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Senadores e deputados do PSDB se reuniram ainda na noite dessa quarta-feira (18) em Brasília, logo após o vazamento da delação premiada de executivos da empresa JBS, que atinge o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB). Durante o encontro, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), vice-presidente do Senado, teria afirmado que o impacto da delação deixa a base sem saída: “Não há o que fazer, sigamos a constituição”, pontuou.
Já o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (PSDB-RS) avaliou como negativo o impacto da delação dos donos da JBS, mas afirmou que o partido não pode ser prejudicado por irregularidades cometidas por um filiado, mesmo que ele seja o presidente da legenda. “Sempre é uma coisa negativa, um fato que preocupa, nos traz surpresa e espanto. Mas, o partido é maior que qualquer um dos seus filiados. Portanto, não podemos culpar o partido por um ato de qualquer filiado. O partido vai continuar na sua caminhada, no seu trabalho, seguindo a linha do programa que está estabelecido”, frisou.
A bancada do PSDB na Câmara trabalha o nome do deputado Carlos Sampaio (SP) como solução emergencial para assumir interinamente a presidência do partido. O consenso na legenda é de que a saída do senador Aécio Neves (MG) do comando do PSDB precisa acontecer ainda na manhã desta quinta-feira (18). "O pior para o partido é a prisão de Aécio pelo STF. A notícia será: Supremo prende presidente do PSDB. Ele não pode mais ficar no comando do partido", resumiu um cacique tucano. O nome de Carlos Sampaio surge por exclusão, já que outros dois vice-presidentes da legenda estão nas delações da Odebrecht: os ministros Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores).

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