Reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato defendendo que o Ministério Público da Paraíba possa atuar muito mais como mediador de conflitos do que unicamente como provocador de ações, o procurador geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico, fez, entre tantas, revelação preocupante durante entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan. Ele confirmou que existem promotores paraibanos que receberam ameaças de mortes em razão do exercício de suas funções.
E disse que a segurança desses promotores é uma preocupação constante da instituição. Segundo ele, a atenção maior é com os promotores com atuação no sertão paraibano. “Esses promotores saem de comarca para comarca realizando audiências, sozinhos, sem seguranças”, contou. Segundo ele, o Ministério Público tem dado completo suporte a casos de ameaças, avaliando as situações caso a caso.
Seráphico revelou que o quadro se agrava também em razão da carência de promotores no quadro da instituição. “Temos 276 juízes em atuação na Paraíba e apenas 211 membros do Ministério Público, entre procuradores e promotores de Justiça, e todos dão conta de todas as audiências. Ou seja, de cara, há uma carência de 65 integrantes do MP, o que exige que muitos se desdobrem para dar conta de tudo”, calculou.
As declarações foram dadas na noite desta segunda-feira, 2. Apresentado por Luís Tôrres, o Frente a Frente vai ao ar todas as segundas, pela TV Arapuan.
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