O alvo da operação foi a região rural de Cachoeira de Minas, que tem uma história antiga. De acordo com o Procurador do Estado Tião Lucena, Sitônio Pinto, já falecido e que tinha propriedade no lugar, pegou intensa briga com os baianos, tanto na imprensa quanto na via judicial, o minério ficou aflorando na terra sem serventia, os de fora não o exploram, os sertanejos querendo explorar sem poder e a fome apertando, as necessidades clamando e o ouro dando sopa. Resistir é difícil.
Se bem que a exploração em Princesa estaria a cargo de alguns mais sabidos que utilizavam produtos químicos nocivos à saúde para achar o minério e os despejavam nas águas mansas de Cachoeira de Minas, poluindo-as. Daí a intervenção da Polícia Federal.
A extração de ouro acontece na região desde 2012, e utiliza produtos químicos, como o mercúrio e o cianeto, que causam sérios problemas à saúde humana (danos ao sistema nervoso, por exemplo), além de poluírem o meio ambiente. Os investigados poderão responder pelos crimes de exploração ilegal de minério, usurpação de patrimônio da União e associação criminosa.
Segundo o levantamento do Portal Transparência de Ouro, no Brasil, existem 1.943 títulos para mineração de ouro validados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), no entanto, apenas 185 (9,5%) estão em conformidade com os critérios legais da atividade.Operação Ajuba - A palavra Ajuba significa amarelo em referência a cor do sol que se assemelha a do ouro, e tem origem etimológica na língua tupi-guarani.
*Com informação da comunicação da Polícia Federal na Paraíba e da Agência Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário