Com a aliança Eduardo Campos/Marina Silva o cenário muda e o desdobramento político deve ser mesmo o rompimento entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB). A tendência é que o PSDB Nacional determine a construção de um palanque para o senador/presidenciável Aécio Neves, o mais afetado com a surpreendente decisão de Marina. E, neste caso, o senador Cássio não teria como recusar-se em ser candidato. Inclusive, para impedir que seus eleitores migrem para a campanha do ex-prefeito Veneziano (PMDB).
A união Campos/Marina fortalece a campanha reeleitoral de Ricardo. E é aí aonde entra a decisão a ser tomada por Cássio. Ora, Campos terá um palanque forte na Paraíba, através do governador. Dilma idem, por meio da dobradinha PT/PMDB - leia-se Veneziano. E Aécio? Necessita mais do que nunca de palanques nos estados, incluindo aí a Paraíba. Caso, Cássio não seja candidato quem sai fortalecido, sem dúvidas, é Veneziano que abocanha o 'blocão' - PSC/PT/PP/PEN/PTB. Sua candidatura seria turbinada com a presença de Luciano Agra, como vice.
Por isso, Cássio será forçado pelo PSDB, agora, mais do que nunca a ser candidato.
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