terça-feira, 7 de outubro de 2014

José Maranhão nega interferência do Planalto no PMDB/PB e diz que as divergências com Cássio e Ricardo "são coisas do passado"...

Direto de João Pessoa - "O PMDB não ficará em cima do muro". A frase do senador eleito, José Maranhão (PMDB), mostrou que a legenda que saiu do primeiro turno como "fiel da balança" deverá anunciar nos próximos dias apoio a Cássio Cunha Lima (PSDB) ou a Ricardo Coutinho (PSB).
Em uma entrevista reveladora, na noite desta segunda-feira (06), o senador peemedebista admitiu que terá uma reunião nesta terça-feira com a presidente, Dilma Roussef (PT), mas negou que o diálogo venha a intervir na posição do seu partido no segundo turno.  "Não acredito que Dilma tenha interesse no cargo de governador da Paraíba e vou votar em Dilma, naturalmente. Eu penso que o cenário nacional não vai interferir na Paraíba", reiterou.
Sobre as divergências com Cássio e Ricardo, Maranhão disse ser coisa do passado. "Ninguém viu a suposta quebradeira que o PMDB deixou, quando ele (Ricardo) teve que abrir as contas afirmou que recebeu o governo com um saldo de seiscentos e cinquenta milhões em caixa". E completou: "Tivemos divergências com ambos, mas quando o legislador criou o segundo turno para dar a sociedade condições de dar legitimidade ao governador numa eleição de segundo turno".
E disse mais : "O PMDB não pode estar aferrado a esta questão da adversidade política do passado, porque a Paraíba já está enfraquecida pela fragmentação política", avaliou. Sobre os prazos, Maranhão disse que a legenda não tem tempo limite para decidir. "Não tem na Lei nenhum prazo. Faremos com a maior rapidez possível".

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