O governo do Estado deve iniciar em junho a construção de um novo Centro Administrativo, orçado em R$500 milhões. O novo prédio vai ficar situado na Costa do Sol, em uma área pertencente ao Estado, nas proximidades do Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima. O Centro será construído por contrato de parceria público privada (PPP) que terá duração de 35 anos.
A PPP foi firmada com as empresas KPMG e CPD, que já apresentaram projeto inicial aos secretários de Estado e ao governador Ricardo Coutinho (PSB), que pediu a readequação de alguns trechos, a exemplo de um prédio de oito andares para abrigar um elevado número de servidores. O pedido foi feito para que não haja degradação e poluição visual da área.
O governador solicitou aos secretários um levantamento referente aos gastos de cada pasta com segurança, limpeza, água e energia. A obra deve ser executada em até 4 anos, sendo divida em duas fases: a primeira entregue em 2 anos e a segunda em mais 2 anos. Com a PPP, o governo deve reduzir uma série de gastos.
O novo complexo administrativo vai reunir todas as secretarias de Estado. A parceria deve ser efetivada pelo governador Ricardo Coutinho no próximo mês, quando serão iniciados os trâmites burocráticos. A partir da PPP, as duas empresas terão um período de 20 anos para explorar serviços de vigilância e limpeza do novo centro.
Conforme o projeto, 70% dos recursos serão empregados nas obras civis para construção das quatro torres: portaria e atendimento ao cidadão, sede administrativa do governador, e dois prédios administrativos. O projeto apresentado prevê a aplicação de 24% dos recursos em imobiliário, enquanto outros 6% serão empregados na aquisição de equipamentos e sistemas, como geradores e nobreaks, controle de acesso e segurança, e limpeza de fachadas.
Durante solenidade de diplomação dos eleitos, na semana passada, o governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou que a construção de um novo centro administrativo estava sendo discutida e destacou os valores elevados que o governo do Estado tem empenhado para pagamentos de aluguel de imóveis. “Nosso centro administrativo é da década de 70, o nosso prédio na Epitácio Pessoa foi interditado pelo Ministério Público do Trabalho causando um prejuízo enorme porque aumentou muito o nosso custeio de locação de imóveis. É um quadro muito difícil então, estamos pensando e discutindo”, disse o governador.
O governo do Estado ainda vai definir o que será feito com o atual prédio do Centro Administrativo após a conclusão das obras do novo complexo, contudo, a maior probabilidade é que o prédio seja vendido.
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