sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Delegado confirma participação do suspeito e indicia Wellington Cândido pelo crime de execução de casal, cometido ontem em Conceição.

Depois de várias oitivas de familiares de uma das vítimas, o delegado Glauber Fontes, responsável pelo caso, indiciou Wellington Cândido Feijó da Silva (foto), 33 anos, residente na cidade de Cardoso, São Paulo. O crime que tirou as vidas do casal, José Carlos Rodrigues de Moura, natural da cidade de Santa Inês e Elissandra Fernandes Felix, natural da cidade de Iraquara, Estado da Bahia, aconteceu na manhã desta quinta-feira (1º), na estrada que liga a cidade de Conceição ao Ceará. 
O acusado foi preso, cerca de 1 hora depois do ocorrido, vagando na pista. Wellington nega participação no episódio. De acordo com o delegado Glauber Fontes, as provas da participação do acusado, que até então era tido como suspeito, pelas circunstâncias em que foi preso, começaram a surgir, quando começaram as oitivas de familiares de uma das vítimas. Segundo ele, Wellington e as vítimas já se conheciam do estado de São Paulo, conforme testemunhas da irmã de uma das vítimas, que teria avistado ele com seu irmão.
Ainda de acordo com o delegado, o acusado teria se encontrado com as vítimas e seguido viagem no mesmo veículo, a S-10 de cor Branca, com placa de São Bernardo do Campo-SP. À altura do sítio Lira, ele teria executado o casal, dentro do veículo, em seguida tentado voltar para a cidade, pedindo carona na pista, segundo Glauber Fontes. 
Os motivos, razões e circunstâncias do crime ainda estão sendo investigados pela polícia. O acusado nega qualquer participação no crime e alega que estava na pista, depois que saiu de uma festa, no Centro Cultural de Conceição e desejava ir para a cidade de Mauriti. Depois de ouvido, o acusado foi transferido para a Central de Polícia de Patos, por medida de segurança.
O crime não foi totalmente esclarecido, havendo dúvidas por parte da população sobre o envolvimento do acusado, que nega qualquer envolvimento com o crime. No ato de sua prisão a polícia não encontrou nenhuma arma com ele. 
O delegado já pediu a quebra de sigilo telefônico do acusado e das vítimas, afim de tentar confrontar, possiveis ligações, entre eles. O exame residugráfico também já foi encaminhado. Novas investigações estão sendo feitas pelo competente delegado Glauber Fontes. (com Gliberto Ângelo/VPN)

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