Um gestor(a) quando assume cargo público deve ter sempre na mente que sua principal missão deva ser a busca pela responsabilidade, honestidade e decência com a coisa pública. Caso contrário, acaba por se incluir no rol daqueles que não imprime o mínimo de respeito com o bem comum. Nesse sentido, um fato vem causando certo desconforto à boa gestão que deve ser perseguida pela prefeita Marcília Mangueira (PMDB), no município de Diamante.
É que o atual secretário municipal da Administração, Ildefonso Teixeira de Araújo (retratado na foto ao lado) tem sua permanência à frente da pasta questionada por estar respondendo à vários processos por improbidade administrativa na 1ª e 2ª varas da comarca de Itaporanga devido irregularidades constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU), durante auditoria realizada no município, no ano de 2008. As irregularidades foram detectadas no período de 2007 a 2008, ocasião em que Ildefonso Teixeira era presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Diamante.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Diamante, vereador Alan Deivid o fato dele estar à frente da Secretaria Municipal de Administração põe em xeque a lisura do desempenho desta importante função. "É perigosa a permanência como secretário de uma pessoa que está respondendo à ações na justiça por irregularidades no serviços público - improbidade administrativa. A prefeita precisa corrigir isso, caso contrário estará dando péssimo exemplo para a moralidade no serviço público, principalmente em se tratando de sua equipe de auxiliares", declarou o vereador (retratado na foto abaixo).
Conforme dados obtidos em levantamento feito na auditoria realizada pela CGU, à época, seus relatórios constatam que os "referidos processos licitatórios apresentam-se com irregularidades que comprometem a lisura do mesmo". Segundo o relatório, houve "indícios de conluio entre empresas" e que várias irregularidades apontadas demonstram "indícios de que os processos licitatórios analisados foram simulados/montados". Ainda, segundo relatório da CGU, as "falhas arroladas pela fiscalização do órgãos federal demonstram flagrante violação à legislação e aos preceitos que devem nortear todo gestor público".
De acordo com documentos entregues à redação do Portal ASN, pelo presidente da Câmara Municipal de Diamante, os processos judiciais referidos no início da matéria são: 1ª Vara - Processo nº 021.2012.001.379-8; Processo nº 0000746.662013.815.0211; Processo nº 0000469.50.2013.815.0211; e na 2ª Vara - Processo nº 021.2012.001.382-2; e o Processo nº 0011067-04.2013.815.0211
"A população está receosa com situações deste tipo que acabam maculando qualquer administração pública que pretenda zelar pelo bem comum", concluiu Alan Deivid.
Portal ASN
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