A Caixa, inclusive, inaugura nos próximos dias em Itaporanga uma das maiores agência do Estado. Para a maioria dos itaporanguenses essa decisão muda muito pouco nas suas vidas. A não ser o destino que será dado pelo prefeito quanto a contrapartida que o banco dará ao poder público municipal. Neste caso, a população ficará atenta para saber aonde será investido o dinheiro dessa transação que, segundo a mesma fonte, a Caixa tende a desembolsar algo aproximado de uns R$ 300 mil, dinheiro que entra livre nos cofres do município, sem rubrica obrigatória para aplicação.
Dizem que o Bradesco foi procurado mas não se interessou em pagar tanto pela operacionalização da folha de pagamento da prefeitura. Isso porque o servidor público não está mais obrigado a colocar sua conta salário em um banco orientado pela prefeitura. O servidor público, de uns dois anos pra cá, de acordo com a legislação, está livre para escolher em qual banco quer receber seus vencimentos. Entretanto, para àqueles que aceitarem mudar a conta bancária haverá incidência de novas tarifas, novas características, contas vinculadas, empréstimos e uma série de outras questões.
Se houvesse interesse de um banco privado na questão muito provavelmente seria publicado um edital, ainda que simplificado, para a coleta formal e pública da melhor proposta. Com a participação de apenas bancos públicos, estes muitas das vezes realizaram a "regra do jogo" estipulada pelo Executivo. Aguardemos, pois, os acontecimentos...
4 comentários:
Meu caro Ricardo,
Todo gestor negocia a folha de pagamento com alguma instituição bancária. O que tem de errado nisto?
O que é necessário é haver transparência, e a negociação ser benéfica ao município, e não ao gestor!
Chega de parcialidade!!!
O que o prefeito precisa explicar ao povo de Itaporanga é que tal instituição paga mais pra ter a conta da Prefeitura do que hoje paga o Banco do Brasil, cujo contrato vem da gestão anterior. Apenas isto, e nada mais.
Não se pode - a meu juízo - é crucificar o prefeito pelo fato de trocar a instituição que vai gerir as finanças do município. Resta saber, de forma clara, qual a vantagem que isto representa para a população de Itaporanga. Isto é uma obrigação do prefeito Berguim. E de qualquer outro gestor. Vamos estabelecer a fiscalização nestes termos, que a coisa flui!
Prezado, Damião...
Concordo que o gestor precisa negociar a folha com alguma instituição bancária. Porém, é a primeira vez que está acontecendo em Itaporanga.
Ou seja, não trata-se de parcialidade ou não. Mas, de cobrar do gestor um mínimo possível de clareza com a coisa pública. O que não tem acontecido em Itaporanga.
Forte Abraço1
A gestão passada não tinha contrato com o banco para gerenciar a folha de pagamento dos servidores.
O contrato que existia era para cessão de uso do prédio aonde funciona a agência local do BB.
Ricardo,
É importante que o Banco pague para gerenciar recursos da Prefeitura, e que esta renda seja efetivamente aplicada em benefício da população. As instituições financeiras têm lucros astronômicos e não devem ser beneficiadas com essas "cessões" do poder público.
Agora, a fiscalização da gestão municipal deve ser exercida com todo rigor por qualquer pessoa do povo, e, principalmente, por pessoas como você, que tem um espaço nobre para divulgação dos atos e fatos políticos que acontecem em nossa terra e em todo o Vale do Piancó.Tão nobre (o espaço) que gente como eu, aqui de Brasília,acompanha seu trabalho.Parabéns pelo trabalho, que engrandece nossa terra. Abraço.
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