quarta-feira, 5 de abril de 2017

Adepdel defende decisão tomada hoje pelo STF de proibir greve das polícias

O vice-presidente da Adepdel (Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba) se manifestou favorável a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou nesta quarta-feira (5) inconstitucional o direito de greve de servidores públicos de órgãos de segurança e decidiu proibir qualquer forma de paralisação nas carreiras policiais. "Não cabe mais a decretação de greve nos dias de hoje, pois só prejudica a sociedade", declarou Steferson Gomes, que defende, entretanto, a paralisações pontuais dos policiais civis em defesa de seus direitos e reivindicações.
Para o representante da Adepdel, a greve de policiais sempre tem a repulsa da sociedade, então, eu apoio a decisão do Supremo. Para o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar da Paraíba, a decisão do STF não afeta os policiais militares. Coronel Francisco de Assis lembra que a a Constituição já proíbe greve dos militares. Ele lamenta, no entanto, que os deveres da PM são muitos, mas os direitos não são respeitados. "Estamos na vala dos comuns. Somos abandonados", desabafa.    
Apesar de proibir  as greves de policiais, a Suprema Corte também decidiu, por maioria, que o poder público terá, a partir de agora, a obrigação de participar de mediações criadas por entidades que representam servidores das carreiras de segurança pública para negociar interesses da categoria. A inconstitucionalidade das greves de policiais foi declarada no julgamento de um recurso apresentado pelo governo de Goiás contra uma decisão do Tribunal de Justiça do estado que havia considerado legal uma paralisação feita, em 2012, por policiais civis goianos.

Nenhum comentário: