sábado, 8 de abril de 2017

Secretário Luiz Torres afirma que o problema da UEPB é de “má gestão”

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O problema da UEPB é de gestão. Ou melhor, de “má gestão”. E por conta dessa má gestão a Universidade Estadual da Paraíba não cuidaria, sequer, de reservar dinheiro para pagar o 13º salário de professores e funcionários. É preciso que o próprio Governo do Estado assuma tal responsabilidade para não prejudicar os servidores docentes e administrativos da instituição.
Esse, em resumo, é o diagnóstico a que chegou o jornalista Luiz Torres, porta-voz do governador Ricardo Coutinho e secretário estadual de Comunicação, sobre a situação da UEPB e em resposta à Reitoria da Universidade, que acusa o Governo do Estado de promover sucessivos cortes nos recursos que a instituição deve receber todo mês para se manter e pagar a folha de pessoal.
Esses recursos são repassados na forma de duodécimos fixados pela Lei Orçamentária Anual. Segundo a administração universitária, em vez de R$ 26 milhões a que teria direito, de acordo com a LOA, a UEPB vinha recebendo R$ 24 milhões nos dois primeiros meses do ano e, para março último, o Governo do Estado liberou apenas R$ 21 milhões.
Torres garante que o governo não reduziu nem vai reduzir o duodécimo da UEPB. Explicou “que a Universidade continuará recebendo R$ 24 milhões por mês, como parte do duodécimo, sendo que, deste valor, R$ 2 milhões já estão sendo destinados direto da fonte para uma conta específica como reserva financeira para pagamento do 13º salário dos professores e funcionários, com a primeira metade sendo paga já no mês de junho e a outra metade no final do ano”.
As declarações do secretário constam de nota distribuída pela própria Secretaria de Comunicação do Estado na tarde desta sexta-feira (7), lamentando que “ao longo dos últimos anos a atual diretoria (sic) da UEPB consumia no mês o valor total do duodécimo e não assegurava a reserva do décimo, desrespeitando, assim, as próprias obrigações da autonomia, prejudicando todos os funcionários, tirando-lhes a segurança e o direito de receber o benefício”.
Luiz Torres lembrou que em 2010 a UEPB recebia R$ 180 milhões por ano e ano passado o seu orçamento já alcançava R$ 307 milhões. “E mesmo assim não dispunha dos recursos para o pagamento do décimo terceiro salário. A isto se chama má gestão. Mas tem solução. A equipe econômica do governo Ricardo Coutinho se coloca à disposição da atual diretoria da UEPB a fim de auxiliá-la na condução administrativa e financeira da instituição”, afirmou.

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