segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A força do IAB na Advocacia; efeitos na classe até chegando à Sucessão da OAB-PB

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Houve um tempo no qual falar da Advocacia brasileira ou paraibana não havia possibilidade que não fosse pela porta da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil. Nos últimos dias, entretanto, João Pessoa passou a conviver com outro instrumento de força na importante categoria de Direito denominada de IAB - Instituto de Advogados do Brasil reunindo expressiva quantidade e qualidade de profissionais e lideranças do setor.
Capitaneado pela seccional Paraíba do IAB e sob a batuta do advogado Carlos Aquino ficou evidente nestes dias que há inteligência e vida política fora da OAB, no caso de agora tendo apoio determinante da Caixa de Assistência presidida pelo advogado Carlos Fábio.
Foi esta aliança que superlotou o Centro de Convenções e registrou as presenças do Ministro da Justiça, Torquato Jardim, ex-Ministro da Justiça, Bernardo Cabral, ministro Toffily, Procurador da República, Fábio Jorge, etc, mostrando que a Categoria anda atenta, acesa, viva, que não pelo DNA exclusivo da OAB.

A REALIDADE DESAGUANDO NA SUCESSÃO

O presidente da OAB/PB, Paulo Maia, esteve na abertura representando o presidente nacional e não se envolveu tanto quanto poderia estar presente durante todo o evento. Isto não significa crise, mas exprime uma realidade diferenciada que de certa forma constrói a leitura de que há um movimento na categoria devendo desaguar na Sucessão da OAB no próximo ano com alguns candidatos de Oposição ao atual presidente.
Paulo Maia mesmo sem declarar abertamente deve mesmo ser candidato à reeleição desfazendo compromisso na eleição passada depois que voltou atrás na medida adotada no primeiro ato de por fim à reeleição, uma de suas promessas de campanha. Este aspecto ainda vai ressoar muito na trajetória do presidente de forma negativa pela quebra da palavra.
Aliás, por conta de questões como esta , Paulo Maia perdeu o apoio do vice Raoni Vita, do presidente da Caixa, Carlos Fábio, José Mariz Filho e tantos outros. Desses apenas Mariz não se dispõe a disputar a presidente mas os outros dois podem sim ir à disputa. Se bem que o nome de maior contra-ponto ao presidente ainda é o advogado Carlos Frederico, da Oposição mas sem reafirmar novamente a condição de candidato.
Muito em breve voltaremos ao assunto para tratar de questões conceituais, de postura política de classe versus o contexto da OAB nos planos nacional e regional com posições inimagináveis em vacilações desconexas ao histórico da Ordem, mas isto fica para depois. Para concluir, contudo, o Domingo foi de celebração em torno de Carlos Aquino e Carlos Fábio, organizadores do encontro que aqueceu a digna classe dos advogados paraibanos. (com Water Santos)

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