O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, atual presidente da Fundação João Mangabeira, lançou no fim da tarde desta quinta-feira, 31, o Observatório da Democracia. O evento foi transmitido pelo Facebook, tanto pelo perfil de Ricardo Coutinho, quanto pela página da Fundação. A entidade é formada da união das fundações João Mangabeira (PSB), Lauro Campos (PSOL), Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (PDT), Maurício Grabois (PCdoB), da Ordem Social (PROS) e Perseu Abramo (PT), com o objetivo de monitorar e cobrar o novo Governo Federal, personificado na pessoa do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Durante oficina do Observatório da Democracia ocorrida na tarde desta quinta-feira, 31/1, no Senado, o ex-governador da Paraíba e presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Ricardo Coutinho analisou o momento político atual vivido pelo Brasil e afirmou que os setores progressistas do País precisam reorganizar-se, “nós temos uma dificuldade enorme de nos unificar” afirmou, “unir o que foi dividido” completou, lembrando a frase usada no documento de conjuntura enviado pela Fundação Lauro Campos ao Observatório da Democracia.
Coutinho destacou que é importante reestabelecer os princípios da democracia no País, pois quando se mexe com a democracia mexe-se com os direitos básicos da população. O presidente da Fundação João Mangabeira afirmou que é preciso compreender as novas formas de comunicação que surgiram com a evolução digital. Enquanto os meios de comunicação tradicionais comunicam-se de uma vez com milhões de pessoas, enquanto as redes sociais digitais comunicam-se com milhões de pessoas uma de cada vez. “Nós temos que encontrar um caminho para nos contrapor a esse tipo de comunicação de massas”, declarou Coutinho.
Para o ex-governador da Paraíba, as lideranças que se opõem ao regime atual estão em risco com um governo que considera os adversários inimigos. O presidente da FJM concluiu, lembrando que a violência é um dos piores problemas do Brasil hoje, são 63 mil assassinatos por ano e a maioria das vítimas, 70%, fazem parte das camadas mais pobres da população.
Para Ricardo, o papel de reunificar os setores progressistas é das Fundações Partidárias, que não passaram pelo desgaste que passou a classe política nos últimos anos. “As fundações têm um terreno mais fértil para contribuir na reorganização e unificação daqueles que se contrapõem ao governo atual”, concluiu
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