Foram liberados ao todo R$ 41,6 milhões para ONG que leva o nome do ex-atleta nos últimos dois anos por indicação de políticos aliados do Planalto. Mais de um terço (36,5%) do valor foi enviado via orçamento secreto, prática revelada pelo Estadão e usada pelo presidente Jair Bolsonaro para destinar bilhões de reais de dinheiro público a um grupo de parlamentares sem critérios claros, em troca de apoio no Congresso.
Os padrinhos dos pagamentos à ONG são, principalmente, o deputado bolsonarista Luiz Lima (PSL-RJ) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado. A quantia destinada ao Instituto Léo Moura é quase o dobro do enviado à Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBD), a segunda colocada, com R$ 27,5 milhões.
Também supera o que foi enviado a confederações de esportes olímpicos, como a Confederação de Desportos Aquáticos (R$ 9,1 milhões), Ginástica (R$ 8,4 milhões), Vôlei (R$ 8,4 milhões) e Boxe (R$ 7,1 milhões).
A principal ação do instituto é um projeto de escolinhas de futebol chamado Passaporte para Vitória, que atende, segundo a entidade, 6,6 mil jovens de 5 a 15 anos no Rio e no Amapá – o plano é expandir para 30 mil.
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