Na região polarizada pelo município de Piancó, além das contratações irregulares de prestadores de serviços, sem o devido concurso público, a auditoria do TCE constou que o quadro de pessoal do Hospital Regional de Piancó era composto em sua maior parte (cerca de 60%) por prestadores de serviços, percebendo remuneração inferior ao salário mínimo (entre R$ 150,00 e R$ 200,00 mensais), em cargos de auxiliares de serviços e auxiliares de enfermagem.
A auditoria verificou no Hospital Regional Wenceslau Lopes, em Piancó, a ocorrência de 102 vínculos funcionais de agentes públicos não concursados, contrapondo-se a um total de 28 agentes públicos pertencentes ao quadro permanente de servidores, constituindo em burla ao concurso público. O quantitativo de 102 pessoas investidas no serviço público sem concurso corresponde a 78,46% do quadro de pessoal (sem contabilizar os comissionados). Deste montante, 91 profissionais ou 70% do quadro percebe a sua remuneração por produtividade, vindo tal espécie remuneratória a se confundir com o próprio vínculo funcional. (com JP)
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