Vital do Rego Filho é um sujeito furão, fuçador, descobridor de veredas e de besta só tem o sorriso. Como senador de mandato curto, chegou a Corregedor do Senado, presidente da CCJ e de duas CPIs. Agora vai virar ministro. Isso não saiu assim de graça, apenas por causa do seu sorriso dengoso. O menino de finado Vital sabe onde tem as ventas e vai ser grande. Quem viver, verá.
Claro que a partir de agora a pancada do bombo vai mudar. As coisas da política na Paraíba serão, com certeza, regidas pela batuta de Vitalzinho. Ele é bem capaz de juntar todo mundo e a mulher de Seu Raimundo dentro do mesmo bisaco, sob seu dominio, igual ao que já fizeram no passado outros líderes de projeção como João Agripino, Zé Américo e Argemiro de Figueiredo.
Com certeza, também, ele vai injetar energia na candidatura de Veneziano, seu irmão caçula e a quem dispensa tratamento de pai pra filho. Vené não será mais refém, por exemplo, do humor do PMDB e dos caciques que mandam no partido. Com o irmão ministro, e ministro da Integração Nacional, aquele que vai fazer a transposição do São Francisco, Vené terá vitamina para recuperar todos os quilos que perdeu desde a campanha passada, quando sua candidata foi derrotada por Romero Rodrigues.
Mas deixando de lado candidaturas, vitaminas, enxerimentos eleitorais e outras tolices tão ao gosto do povo paraibano, não é demais dizer que a Paraíba está com tudo no governo Dilma. Tem dois ministros, e dois ministros de Campina Grande. Vão terminar sendo os dois maiores ministros dos mundo. Só não se sabe é como ficará Agnaldinho diante do conterrâneo, mais sabido e mais fuçador do que ele.
O nosso desejo é que trabalhem juntos, trazendo coisas para a Paraíba. Nós estamos precisados e precisando. Agnaldinho já trouxe, Vitalzinho com certeza vai trazer muito mais. E ambos hão de marcar suas passagens pelos ministérios como sendo o divisor de água entre o passado não muito distante que em nada nos engrandeceu e o presente com cara de futuro que anuncia a chegada de caras novas para povoar a política da nossa terrinha. (por Tião Lucena)
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