A cobrança de taxa estipulada pela Prefeitura de Itaporanga, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - comandada pelo secretário Francisco Lemos, pelo uso de trator do município no corte de terras, utilizados pelos agricultores do município, foi tema de preocupação e debate durante a sessão de ontem (13) na Câmara Municipal. O assunto foi levantado pelo presidente da Casa, o vereador Jacklino Porcino (PMDB) que condenou a situação.
De acordo com o parlamentar-mirim, Itaporanga é o único município do Vale do Piancó onde existe essa cobrança ao invés de prestar o serviço gratuitamente ao já tão sofrido homem do campo. Jacklino afirmou que a prefeitura, na realidade, tem feito caixa com a situação já que o valor cobrado é de R$ 45,00 por hora quando quando o trator da prefeitura consome entre 7 e 8 litros de óleo/diesel por hora, perfazendo R$ 24,00.
"Itaporanga é o único município da região do Vale do Piancó que os agricultores tem de pagar pelo uso do trator para corte de terra. Isso é um absurdo. Sem falar que a prefeitura tá é fazendo caixa, pois o trator daqui consome de sete a oito litros de óleo/diesel por hora o que dá R$ 24,00, bem abaixo dos R$ 45,00 que é cobrado pela prefeitura como taxa pelo uso do trator", disse Jacklino no que foi acompanhado por colegas como Neném de Dahilton (PSB) em sua preocupação.
Porém, não custa nada lembrar que em fevereiro do ano passado um dos primeiros requerimentos apreciados pela Casa [como mostra matéria ao lado] foi uma propositura do vereador Ricardo Pinto (PSDB) sugerindo ao executivo a extinção da taxa cobrada pelo uso do trator para corte de terras, visando beneficiar pequenos agricultores do município, em particular, os cadastrados no CadÚnico (Bolsa Família). Só que a bancada de situação numa atitude insensata optou por se posicionar contrária à matéria, rejeitada devido a ausência de um membro da oposição.
Àquela atitude da então bancada de situação foi lamentada pela população e hoje os agricultores setem na pele a falta de benefícios que a propositura lhes traria, caso fosse acatada pelo executivo. Essa situação mostra que os vereadores precisam rever melhor seus conceitos para não atuar contrários aos anseios do povo. Há proposituras, como esta, que são ferramentas louváveis de preocupação e busca por melhorias para as camadas mais necessitadas, como o homem do campo. Uma tremenda bola fora que a bancada de situação dera naquele episódio. Mas, nada que não possa ser corrigido. Ainda há tempo para a redenção.
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