A possibilidade concreta do senador Cássio Cunha Lima de deixar o governo, romper e lançar-se candidato ao Governo tem produzido diversos movimentos por parte do governador Ricardo Coutinho, que resolveu ampliar os diálogos de todas as formas para não ficar isolado na disputa deste ano.
Nos últimos dias, quase todos os líderes políticos têm entrado na lista de contatos feitos pessoalmente pelo governador, como se deu em recente encontro em Brasília com o ministro Aguinaldo Ribeiro (PP), da mesma forma com líderes do PMDB, a exemplo de José Maranhão, através de interlocutores comuns.
Ricardo está agindo com a convicção de que não contará mais com o apoio de Cássio e do PSDB, por isso tem conseguido a adesão do DEM (?), pois muito provavelmente ficará com ele na disputa de 2014, e com outros atores incluindo o ex-senador Wilson Santiago (PTB).
O governador quer ter apoio de uma alternativa forte em Campina Grande, daí estar tentando seduzir os Ribeiro porque, no pragmatismo real da vida política, conta com Rômulo Gouveia (PSD) desembarcando da candidatura ao Senado para postular outras posições mas ao lado de Cássio.
A dados de hoje, Aguinaldo Ribeiro não quer antecipar seu posicionamento mas sabe que a roda nacional, a disputa presidencial é quem ditará as regras, portanto, o fator Eduardo Campos cria dificuldades para ele se juntar novamente ao governador porque isto pode ameaçar uma hipótese de retorno ao Ministério das Cidades.
Por fim, o PMDB resiste à proposta de aliança do governador, que quer Maranhão como senador, diante de decisão tomada pelos irmãos Vital de não ceder um milímetro na candidatura, até porque têm aval chancelado pelo ex-governador Maranhão. Como se vê, Ricardo joga de tudo o que é lado mas deve enfrentar resistência pelo histórico de pouco zelo afetivo e de acordos. (com Walter Santos)
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