A lógica nem sempre atende ao componente da torcida e/ou das aspirações emocionais, como se dava em parte de pessoas ligadas ao governador Ricardo Coutinho, que ainda sonhavam com a possibilidade tênue do senador Cássio Cunha Lima não avançar no projeto de candidatura ao Governo, mesmo com os contra-gostos e apelos em contrário.
A partir desta segunda-feira com a decisão do PSDB, conforme anuncio de Cassio, de entregar os cargos ocupados no Governo do Estado, a Paraíba passa a conviver com uma realidade já presumida, esperada, fruto exclusivamente da forma e postura do governador Ricardo Coutinho.
Tivesse ele sabido conviver com a classe política dentro de uma outra lógica de convivência e tratamento certamente que o cenário seria exatamente outro posto que, de acordo com inúmeros dados e levantamentos, poucos são os que defendem a manutenção da aliança de 2010, tudo fruto da “nova” cultura adotada por Sua Excelência.
Agora relembro conversa que tivemos com o senador, em setembro de 2013, em Brasilia, quando ele expunha todo o interesse de se manter no Senado ocupando espaços estratégicos na campanha de Aécio Neves, entretanto, se preocupava porque se surpreendia com a “onda” de lideranças e pessoas revoltadas com a forma de tratamento do governador, daí presumir que pudesse vir a ser candidato em face da pressão que recebia.
Dias atrás, em Recife, Cássio recebeu pressão intensa do governador Eduardo Campos para que não fosse candidato, entretanto, ponderou e mostrou por A mais B da impossibilidade de recuar de um processo avançado exatamente em reação à postura e tratamento de Ricardo.
Dias atrás, em Recife, Cássio recebeu pressão intensa do governador Eduardo Campos para que não fosse candidato, entretanto, ponderou e mostrou por A mais B da impossibilidade de recuar de um processo avançado exatamente em reação à postura e tratamento de Ricardo.
Em síntese, foi Ricardo quem criou essa situação. (Walter Santos)
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