Diferente das coligações (permitidas até 2018), as federações vale por quatro anos e o que for decidido em Brasília deve ser seguido nos estados. Esse é o complicador. Porque muitos partidos aliados em Brasília são adversários nos estados. No Maranhão, por exemplo, o governador Flávio Dino (PSB), que será candidato ao Senado, vai apoiar seu vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para sucedê-lo.
Na Paraíba o cenário não é diferente de outros estados. Na última reunião da executiva nacional do Cidadania (foto abaixo), realizada em outubro, o governador João Azevedo já alertava que a fusão do seu partido com o PSDB não seria problema desde que observado a questão local e quem comandaria essa federação.
Nas articulações para essa fusão, destaque para dois paraibanos: o deputado federal Ruy Carneiro, que se gabaritou como principal nome do PSDB após a vitória do governador João Dória (SP) nas prévias para ser candidato a presidente em 2022, e o ex-deputado federal Leonardo Gadelha, filho de Marcondes. Já do lado do Cidadania, o presidente Roberto Freire tem conversado diretamente com Dória.
Se for concretizada, essa fusão poderá levar o governador João Azevêdo a se filiar no PSD do ex-prefeito Romero Rodrigues. O presidente nacional Gilberto Kassab já deu o aval. O PSD tem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como pré-candidato ao Planalto em 2022. Outra alternativa de João seria migrar para o Podemos. Aqui o problema seria seguir com a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro, num viés mais à Direita.
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