Os dois jantaram juntos recentemente em Brasília. "Ele (Siqueira) colocou essa disponibilidade do partido. Eu agradeci esse reconhecimento, de que, em 2019, nós estávamos com a razão no processo todo", relata o governador paraibano, definindo sua saída do partido como "um pouco traumática". Na ocasião, em carta à Imprensa, ele anunciou sua saída falando em "dissolução do Diretório Estadual", "intervenção nacional” e “golpe aplicado".
Hoje, ao recordar o episódio, João Azevedo resume assim: "Na verdade, houve montagem de um processo que não condizia com a verdade. Hoje, o PSB reconhece isso, o próprio presidente Carlos Siqueira. E ele colocou o partido à disposição para que a gente pudesse retornar. É claro que eu agradeci". Filiado, atualmente, ao Cidadania, João Azevêdo diz estar "extremamente confortável" no partido. Mas pondera: "A única coisa que me faria pensar em mudar de partido é se o Cidadania tomasse rumos que não me interessam na política".
Faz referência à hipótese de federação. "Mas eu tenho conversado muito com o presidente Roberto Freire e tenho ouvido dele que nós teremos total liberdade de decisão com os rumos que o partido tomará na Paraíba. E eu espero que assim permaneça para que eu possa também permanecer no Cidadania". O governador vai à mesa, neste domingo (12), com Roberto Freire e os rumos do partido e o seu, consequentemente, estarão na pauta.
João Azevêdo tem de cabeça uma relação de razões que o fariam sair do Cidadania, levando em conta os desafios de 2022. Ele enumera: "Por exemplo, se ele fosse apoiar o atual presidente da República ou se for apoiar forças de extrema direita e, aí, seria desconfortável. Acho que não é o caso. Ainda não existe definição com relação a essas possíveis alianças ou federações, pensando numa federação que o Cidadania vá fazer".
Nenhum comentário:
Postar um comentário