sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Do plantio (2022) à colheita (2024), o pastor Sérgio Queiroz vai ou não?

Uma das obras mais intrigantes e filosoficamente ricas do Antigo Testamento da Bíblia, Eclesiastes estabelece as bases para uma profunda reflexão sobre o sentido da vida e a busca pela verdadeira sabedoria.  O texto nos ensina que "para tudo há uma ocasião certa". O que nos remete ao tempo do "plantio" e da "colheita". 

Ganhou as ruas de João Pessoa um movimento que visa saber se o pastor Sérgio Queiroz "vai ou não" ser candidato a prefeito este ano.  É o único capaz de vencer o pleito, representando eleitor pessoense majoritariamente de perfil de Centro, Centro Direita e Direita.

Grande surpresa das eleições 2022, quando venceu em todas as urnas de João Pessoa, na disputa pelo Senado, Sérgio Queiroz saiu-se muito bem na luta de "Gigantes" e "Golias". Com um partido nanico (PRTB), sem estrutura, enfrentou "máquinas" como o PT, Governo do Estado, PMJP e o poderoso União Brasil, apoiado pelo Clã Cunha Lima, e o PL com  o apoio de Bolsonaro a Bruno Roberto. Submeteu todos a uma acachapante derrota em João Pessoa. 

As urnas da Capital lhe deram 106.885 votos (28,02%) dos votos válidos. Era avaliado pela mídia como "neófito", perdido no mundo político/eleitoral, que exibia apenas a ousadia e coragem de ser candidato ao Senado. Para que uma noção de sua expressiva vitória, basta observar o pleito municipal de 2020. Cícero Lucena alcançou o segundo turno com apenas 20,72% (75.610). Nilvan Ferreira com 16,61 (60.615); Ruy Carneiro que disputou voto a voto com Nilvan, 59.730, ou 885 sufrágios a menos. Wallber Virgolino 50.801 (13,92%); Edilma Freire 47.157 (12,93%); Ricardo Coutinho 38.969 (10,68%); Raoni 15.582 (4,57%)… Os demais (oito) candidatos totalizaram cerca de 29 mil votos.

Não precisa ser expert pra se ver que o perfil do eleitor pessoense, desde 2020, se posiciona como Centro, Centro Direita e Direita. João Pessoa não é mais o reduto onde outrora predominaram as esquerdas. Cícero Lucena, Nilvan Ferreira, Ruy Carneiro, Wallber Virgolino e Raoni jamais foram militantes das esquerdas. Juntos (2020) somaram 71,92%. Os “socialistas” da Capital ficaram espremidos no diminuto espaço de 28,8%.

O resultado do primeiro turno para o Governo do Estado (2022) repetiu o fenômeno. João Azevedo, com a máquina do Estado e da PMJP (apoio de Cícero Lucena), conseguiu 29,20% do total de votos da Capital. Nilvan 31,10%, Pedro Cunha Lima 26,50%. No segundo turno, pela primeira vez na história, um filho de Campina Grande derrotou um nativo de João Pessoa, em seu próprio território: 58,11 (Pedro), João 41,89. O governador foi “afogado”, por ter mergulhado fundo como “prosélito” das esquerdas.

Agora em 2024, a saída de Nilvan Ferreira do páreo na Capital abriu um terreno enorme para a Direita, e os eleitores de Bolsonaro, ter a chance de eleger o novo prefeito da Capital: o pastor Sérgio Queiroz.  O PL não sai do lugar com nome de Marcelo Queiroga. Disso não há dúvida. Os deputados Cabo Gilberto e Walber Virgulino, além do próprio Nilvan, são apoios certo se o pastor Sérgio Queiroz decidir se candidatar. 

Em amostragens realizadas, para consumo interno dos partidos,  o nome de Sérgio Queiroz aparece à frente de Ruy e colado em Cícero. O único capaz de furar todas as 'bolhas' e dividi-las é Sérgio Queiroz com seu legado de 2022. Foram 106.885 votos, oriundos da orla, bairros periféricos… Até nas favelas. 

E como a disputa tende a replicar a polarização que reina no país, João Pessoa pode ter o duelo: Cícero Lucena como candidato de Lula e o pastor Sérgio Queiroz como candidato da Direita Unida e de Bolsonaro. Ou seja, o tempo (2022) do 'plantio ' foi excelente . Agora é o tempo da 'colheita' e o povo da Capital pede a entrada de Sérgio Queiroz na disputa pela Prefeitura.  

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