quinta-feira, 25 de julho de 2024

Valdemar destitui Clã Roberto do comando do PL em Campina Grande e retira apoio apalavrado a Bruno Cunha Lima; Partido irá formar com o Novo...

A executiva nacional do Partido Liberal (PL) mudou o comando do partido na cidade de Campina Grande, que a partir de agora não está mais nas mãos do ex-candidato ao Senado em 2022, Bruno Roberto filho do deputado federal e presidente (ainda?) estadual do PL Wellington Roberto. A intervenção acontece horas após o presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto, retirar o apoio do PL ao prefeito Bruno Cunha Lima, do União Brasil.

O PL vai formalizar aliança com o Novo, indicando candidato a vice na chapa a ser encabeçada pelo empresário Arthur Bolinha. A decisão acontece depois do encontro ocorrido ontem em Brasília, entre Valdemar e comitiva paraibana: o ex-ministro Marcelo Queiroga, o deputado federal Cabo Gilberto e o deputado estadual Walber Virgulino, ambos do PL, além do pastor Sérgio Queiroz (Novo), que fez toda essa articulação para replicar em Campina Grande a mesma aliança formada em João Pessoa. 

No encontro de ontem, Valdemar também chamou a atenção por um diagnóstico que atinge o deputado federal Wellington Roberto, que preside a sigla na Paraíba há muitos anos. Valdemar afirmou que “o partido sempre foi muito pequeno na Paraíba” e que hoje “tem condições de ser um grande partido” no estado. Foi por isso, segundo Valdemar, que a decisão de retirar o apoio a Bruno Cunha Lima foi tomada. “Vamos entrar para valer na Paraíba”, avisou Valdemar.

Contribuiu, ainda, o fato do União Brasil (de Efraim) não retribuir o apoio que seria dado à Bruno Cunha Lima em Campina, para João Pessoa e Cabedelo, respectivamente, com Queiroga e Walber. Na "Rainha da Borborema", o Novo já dispõe de 23 pré-candidatos a Vereador. Enquanto isso, o presidente do PL na cidade, Bruno Roberto, juntamente com o deputado licenciado SGT Neto (maior prejudicado nessa articulação) reuniram pré-candidatos a Vereadores do PL para ratificarem o apoio ao prefeito Bruno Cunha Lima (UB). Mas, já era tarde.

O PL tem nada mais do que R$ 1.040.000.000,00 Bilhão do Fundo Eleitoral para investir nas candidaturas (principalmente nas chapas majoritárias) este ano, quando pretende eleger 1 mil prefeitos. 

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