sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Itaporanga: População indignada não aceita pedido da Cagepa para que condutores de veículos fiquem 15 dias sem trafegar após pavimentação dos buracos deixados por firma em quase metade da cidade...

A população de Itaporanga valeu-se do PB Notícia, apresentado pelo editor e Norton Júnior, levado ar pela Pedra Bonita FM, de hoje (9) para mais uma vez protestar e demonstrar toda sua indignação quanto a um pedido emitido pela Cagepa para sanar caos deixado por uma firma (in)responsável pela implantação do sistema de distribuição de água na cidade.
A empresa Conserv vinha executando o abra desde o ano passado e, de lá pra cá, a população convive com sérios prejuízos e transtornos causados pela falta de planejamento do trabalho executado. Há meses que a população reclama nas emissoras de rádio da cidade e cobra providências das autoridades para o descaso com a situação, haja vista, que cerca de 30 ruas foram escavadas, para colocação de tubulação, mas ficaram com buracos abertos.
E para completar, dias atrás a firma abandonou a obra alegando sem qualquer comunicado. Deixando um caos completo em quase metade das ruas de Itaporanga. Muitas famílias tem tirado dinheiro do bolso para pagar pela retirada dos entulhos deixados pela firma. 
Aí quando a população esperava uma solução por parte da Cagepa, que contratou a firma, eis que Subgerência de Obras da Cagepa nas Espiranhas, com sede em Patos, emite um Comunicado enviado nesta sexta-feira (9) pra ser lido nas rádios da cidade contendo uma solicitação absurda para ser seguida pela população, resultando numa enxurrada de críticas. A Seinfra Municipal também foi alvo das criticas do povo já que cabe à mesma notificar e multar casos em desacordo com o que rege o Código de Postura do Município.
Assinado pelo engenheiro Allan Oliveira de Alencar, Subgerente de Obras das Espiranhas, pede que os "condutores e veículos da cidade de Itaporanga e de regiões circunvizinhas evitem trafegar sobre o local de pavimentação reposta em diversas ruas, por um período de pelo menos 15 dias após a conclusão das pedras. Esse é o tempo mínimo necessário para a garantia da durabilidade e qualidade dos serviços e posterior liberação para o tráfego", diz a nota. 
Foram dezenas de ligações dos ouvintes hoje no PB Notícias criticando e se indignando com a solicitação, para todos, estapafúrdia da Cagepa com relação à população ficar sem andar de carro, moto, dentre outros, por cerca de 15 dias. Sem falar que nesse caso mais da metade da cidade ficará interditada. Ainda durante o programa, a Prefeitura enviou à redação cópias da notificação administrativa feita à Conserv e ofício enviado ao presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, lamenta a situação de casos encontrada na cidade.
Acima, cópias do Comunicado, da Notificação feita à firma e Ofício que o prefeito enviou ao presidente da Cagepa  
A notificação foi feita no dia 26 de junho passado e nela o prefeito revela ter recebido "[...] pesadas críticas dos habitantes desta urbe, em fase da injustificada demora no fechamento de valas abertas e da remoção do grande volume de terra colocado nas vias públicas desta cidade..." e referindo ao que diz o código de postura deu um prazo de cinco dias para fechar as valas e remover as terras. Como sabido a firma não cumpriu o prazo e achou por bem abandonar a obra e deixar um caos na cidade.
Dois dias depois de notificar a Conserv, o prefeito enviou um ofício [de nº 159/2013] à Deusdete Queiroga, presidente da Cagepa, "lamentando" a situação deixada pela firma e pede que a mesma cumpra suas obrigações declinadas na referida notificação. Diante do abandono do canteiro de obras pela firma, a solução encontrada pela Cagepa foi pedir a população que não trafegue de veículos por um período de 15 dias, assim que a pavimentação for reposta nas quase trinta ruas da cidade.
Essa solicitação, em verdade, enfureceu mais a população que não admite absurdo igual e cobra solução mais plausível às autoridades competentes. "E de que é feito esse cimento que a Cagepa vai usar pra tapar os buracos, para demorar 15 dias pra secar", foi o questionamento mais comum. Até lá, a população continua convivendo com o casos nas ruas da cidade que, inclusive, tem causado vários acidentes.

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