Há exatos 10 anos, no dia 1º de julho de 2010, a Paraíba perdia um dos seus expoentes mais destacados da música, sobretudo da música erudita: Radegundis Feitosa, o primeiro doutor em trombone do Brasil, nascido num celeiro de grandes músicos que é a cidade de Itaporanga.
Naquela data, num acidente de carro quando chegavam em Itaporanga, que chocou sobretudo o mundo da música, além de Radegundis, mais três outros músicos também considerados diferenciados, perderam a vida: Roberto Ângelo, apelidado de Cabelo; Adenilton que era um menino brilhante; e Antônio de Benedito, que era um grande cantor de seresta e de carnaval, que também era tio de Sandoval Moreno. Eles estavam fazendo um CD de Antônio de Benedito, produzido por Radegundis e, provavelmente, iam ouvindo esse material durante a viagem.
Radegundis Feitosa pertence a uma galeria minúscula de grandes nomes da música erudita paraibana e brasileira, como o maestro José Siqueira, de Conceição, também no Vale do Piancó, que chegou a reger a Sinfônica de Moscou; o internacional Antônio Guedes Barbosa, considerado um dos maiores pianistas do Século XX e dos mais destacados interprete de Chopin do mundo.
Para lembrar o trágico acontecimento de 10 anos atrás, a Associação de Trombonistas da Paraíba promove neste 1º de julho uma webconferência pelo Google Meet, com a participação dos convidados Renato Farias, Jemmie Robertson, Nathan Dishmain e Alciomar Oliveira, a partir das 8h até às 17h.
A coluna transcreve a seguir depoimentos de importantes músicos paraibanos que foram parceiros de Radegundis Feitosa em sua bem sucedida trajetória de músico erudito.
Acesse o link a seguir e conheça a história desse grande e ilustre conterrâneo: Depoimento sobre Radegundes Feitosa
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