O Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu manter a prisão preventiva do empresário Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho. O relator da Operação Calvário, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, rejeitou pedido de habeas corpus feito pela defesa de Coriolano. Ele é acusado de fazer parte do núcleo financeiro operacional do esquema criminoso que desviava recursos públicos da Saúde.
O pedido de habeas corpus feito pela defesa de Coriolano traz a alegação de que o empresário apresenta comorbidade e é do grupo de risco para a covid-19, mas o argumento não foi aceito pelo desembargador que não acatou a solicitação.
Coriolano foi preso na 10ª fase da Calvário, que teve como objetivo reunir mais informações, unindo a provas adquiridas em fases anteriores, principalmente em relação ao crime de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial. A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB) junto com a Polícia Federal e a CGU.
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