No sábado (23), quando da passagem de João Dória (PSDB) pela Paraíba, o ninho tucano não teve como fugir do novo cenário político e foi logo lançando o deputado federal Pedro Cunha Lima como Plano B. Instado a falar sobre o assunto, Pedro se referiu em tom crítico: "cada um é livre para manifestar o que pensa, mas o que eu também faço é uso da minha liberdade".
Os deputados tucanos Ruy Carneiro e Tovar também criticaram os elogios de Eva a João Azevêdo. Já neste domingo (24), foi a vez da tréplica de Eva defendendo que os atores políticos "deixem de lado a vaidade e as expectativas pessoais", em resposta a Pedro. Para pôr um fim ao assunto, os líderes tucanos têm reunião em Brasília nesta terça-feira (26) para ouvir do próprio Romero que está deixando a oposição.
Eva afirmou que faz a defesa de um entendimento entre Romero e João “por convicção” e não por “estremecimento político”. “A defesa que faço de um diálogo de Romero com João Azevedo não passa nunca por um estremecimento político. Faço a defesa por convicção mesmo. Convicção de que não há dificuldade em dois grandes líderes conversarem. Portanto não é reação natural a qualquer situação ocorrida em Campina. Que eu nem me lembrava mais”, afirmou.
“Fiz a opção de não aceitar o convite do Prefeito Bruno por razões pessoais que não têm relação com as minhas posições de dirigente partidária que sou e nem muito menos de defesa de uma aproximação de Romero com João. Sou aliada de Bruno, voto a favor das matérias do governo, defendo o governo, acredito que Bruno tem apresentado resultados em Campina, mas em relação a pauta estadual não é especulação o meu desejo que isso aconteça”.
E finalizou: “Por isso quando tem que falar, eu mesma falo por mim. E faço com amparo, com segurança no que digo, no que penso. Bruno é Bruno, Romero é Romero, e eu sou eu”.
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