A articulação para a formação da federação contava com a participação de Nogueira, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do vice-presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e do líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento. No entanto, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, era contra o acordo com o PP, alegando perda de poder de influência sobre o partido. Segundo Bivar, vários diretórios se posicionaram contrários e a federação não deve acontecer.
A disputa pelo comando de diretórios estaduais no Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pernambuco e Paraíba também contribuiu para o impasse. Na Paraíba, em especial, existia uma expectativa e especulação sobre quem dos dois partidos iria comandar a federação, caso a oficialização ocorresse: se o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, do PP, ou o senador Efraim Filho, do União Brasil.
Uma federação é uma etapa anterior à fusão, em que os partidos precisam ter as mesmas posições nas eleições municipais, estaduais e nacionais por pelo menos quatro anos. O instrumento fortaleceria o poder de influência dos partidos, que passariam a ser considerados da mesma bancada e teriam mais acesso a cargos no Congresso.
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