A legenda ocupará a presidência nas duas principais comissões temáticas da Assembleia Legislativa. Na Constituição e Justiça, com o deputado Wilson Filho. Já a Comissão do orçamento será presidida por Jutay Meneses. O movimento é de fortalecimento do partido com vistas a futuras disputas eleitorais.
Do ponto de vista pragmático, nada de errado nisso. Cada partido busca, no fim das contas, ocupar espaços e impor aos demais força suficiente para futuros embates. Quem tem falhado na estratégia são partidos que fazem parte da base. O PSB e o Progressistas, por exemplo, assistem o crescimento do Republicanos sem reação.
No caso do PSB, algumas cobranças junto ao comando partidário, por conta desse cenário, já foram feitas. Alguns defendem uma presença mais firme do partido no xadrez político. Mas a legenda tem se contentado com a principal cadeira do Estado, a de João Azevêdo.
A grande questão é que, a longo prazo, e a depender dos meses que antecederão as eleições de 2024 e 2026, a falta de ocupação de outros espaços pode dificultar a formação de chapas competitivas para as disputas. E, claro, inviabilizar possíveis projetos de poder. O Republicanos não tem perdido tempo, nem terrenos.
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