Veja bem, em tempos de Copa do Mundo, o vice-governador Rômulo Gouveia passou a adotar nas relações com os “socialistas” um comportamento de zagueiro, daquele que o locutor esportivo costuma chamá-lo de vigoroso, onde do pescoço pra baixo é canela. O presidente estadual do PSD age assim quando revela certo incômodo com a insistência para que aceite a vice na chapa à reeleição.
Rômulo prefere apresentar-se como pré-candidato a senador, embora Ricardo Coutinho (PSB) declare insistentemente que “Rômulo é candidato a qualquer cargo”. Obvio, exceto disputar o Senado. Não é governador? O povo do partido está desconfiado. Ou melhor, preocupado, porque sem um vice de Campina Grande a chapa perde força – voto – no 2º maior colégio eleitoral do Estado.
Aliados de Rômulo pressentem a movimentação na entrada da grande área e já cuida para não haver uma surpresa desagradável. Ou seja, a conversa sobre a vice. Por isso, RG já começa a por os pingos nos “is”. Se acontecer o contrário do projeto de Gouveia não ocupar o espaço que seu partido deseja, então ele começará a chutar a bola para a arquibancada. É assim que age o zagueiro quando se sente pressionado. Agora, não tem recuou. Ou os “socialistas” aceitam o que Rômulo quer ou ele pode acabar com a brincadeira. (com Marcone Ferreira)
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