Reunido em Brasília nesta sexta-feira, o diretório nacional do PSB aprovou resolução com duas decisões que rompem com um par de tabus da esquerda brasileira. Numa, tomou distância do governo ditatorial da Venezuela. Noutra, retirou-se do Foro de São Paulo, entidade criada em 1990, a partir de um seminário do PT, congregar legendas e organizações esquerdistas da América Latina e do Caribe. Participam da reunião da cúpula do PSB cerca de 130 filiados. A resolução foi aprovada por 85% dos presentes. O texto manifesta "repúdio às violações de direitos humanos praticadas pelo governo venezuelano." E informa que a legenda optou por "deixar de integrar o Foro de São Paulo, de cujos e do Caribe.
Participam da reunião da cúpula do PSB cerca de 130 filiados. A resolução foi aprovada por 85% dos presentes. O texto manifesta "repúdio às violações de direitos humanos praticadas pelo governo venezuelano." E informa que a legenda optou por "deixar de integrar o Foro de São Paulo, de cujos encontros o PSB já não participa há anos."
O PSB escorou sua decisão em relação à Venezuela no relatório da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet. Como que interessado em realçar que não realiza um voo solo, o partido recordou no seu texto que as violações descritas por Bachelet após visitar a Venezuela foram classificadas pelo ex-presidente do Uruguai Jose Mujica como práticas "típicas de regimes autoritários".
A resolução esmiuçou as preocupações do PSB quanto aos desdobramentos da encrenca venezuelana. Ecoando Bachelet, o partido anotou que sanções econômicas agravam a situação, impondo "sofrimento" ao povo venezuelano. Desaprova a ideia de "intervenção estrangeira". E atribui "importância" ao esforço da Noruega para mediar um acordo entre a ditadura de Maduro e a oposição venezuelana.
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