terça-feira, 13 de agosto de 2024

Dando de ombros para falas de Adriano Galdino, Lucas Ribeiro diz que João Azevêdo é "condutor do processo" e firma: não há ânsia para antecipar 2026

O vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas), garantiu que o projeto do partido para 2026 será fruto da parceria e diálogo com o governador João Azevêdo (PSB), a quem atribuiu o papel de “condutor do processo” da sucessão.  “Fazemos parte de um projeto que tem João como liderança, respeitamos muito e o que temos construído juntos. A gente não quer antecipar cenários, não queremos antecipar essas eleições”, ponderou em entrevista ao Programa Hora H, da TV Manaíra,

No exercício da vice-governadoria tem compreendido exatamente seu papel. Não abre mão dele e também não passa do limite. É discípulo do estilo da paciência e conciliação. De fala pausada e mansa, evitou ao máximo conflitos em declarações ainda que confrontado com temas espinhosos. À exemplo das rotas de colisão do Progressistas com o PSB, partido do governador João Azevêdo, em municípios estratégicos como Cajazeiras e Santa Rita, em que preferiu deixar a disputa para o seu território de existência: a questão local.

Perguntado sobre 2026, evitou antecipações e ansiedades. Instigado pelas repetidas críticas do presidente da Assembleia, Adriano Galdino (Republicanos), ao grupo Ribeiro, Lucas deu de ombros. “Não incomoda”, minimizou. Apesar de não se autodeclarar oficialmente pré-candidato à exemplo de outros (como Adriano Galdino) que já colocaram o bloco na rua, Lucas é candidato natural à reeleição, estando João no governo ou não. Se o grupo ao qual pertence levará adiante, ainda é cedo. Ele reiterou que o Progressistas não está “ansioso” para antecipar o debate de 2026. “Continuo fazendo meu trabalho. Claro, nosso partido tem se fortalecido, estamos em eleições municipais, onde o partido está em vários municípios, a gente busca fortalecer nosso partido. O partido tem suas pretensões e tem quadros para governo, nomes importantes”, frisou.

Ele complementou: “Não tenho dúvida que vamos ter um cenário positivo para 2026. Independente desse cenário, o partido vai procurar sempre se fortalecer. Temos quadros, temos nomes. Temos grandes quadros. Pretendo sim apresentar nosso nome para o governo, trabalhamos para isso. Mas tudo tem que ser dialogado com governador, que é quem lidera esse processo. A gente preserva muito essa relação que é sempre buscando trabalhar, ajudar nosso estado”.

Sobre a “novela” Romero, Lucas disse que ele deve uma resposta à Campina Grande, após recuar de uma possível candidatura a prefeito. Ele lembrou que o próprio ex-prefeito foi o responsável por alimentar os rumores. “Não vi ainda uma prestação de contas dele. Acho que falta, porque isso não foi alimentado pela classe política, nem pelo povo em Campina. De forma alguma. Romero estava com uma produtora contratada já para fazer a sua eleição, isso todo mundo sabe. Então não adianta dizer: isso foi as pessoas que criaram. Não foi. Ele alimentou, a candidatura estava na agulha”, criticou o vice-governador.

Lucas citou companheiros de partido de Romero que entraram na disputa por uma vaga na Câmara Municipal com a perspectiva de que ele disputaria a Prefeitura de Campina Grande. “Esse impacto da decisão dele deve ser visto nas próximas eleições”, avaliou.

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