"O vereador ganha bem, pelo menos aqui em Itaporanga. Quando assumi baixei o salário de R$ 5,1 mil pra R$ 4,5 mil e quase arrumo uma briga. Inclusive, numa sessão o líder da situação queixou por essa decisão e disse que iria entrar na justiça. Então, lhe disse:'acho é bonito vossa excelência se queixar da redução do salário de vereador e ser contra reajuste do salário dos servidores municipais'. Então, se dependesse de mim o vereador receberia apenas um salário mínimo", declarou.
Ele anunciou que irá propor aos demais pares aprovação de projeto visando a realização de concurso público para preenchimento de cargos na Câmara Municipal, já para o mês de setembro. "Vou apresentar o projeto para realização de concurso público logo nas primeiras sessões, com o retorno dos trabalhos. Alguns não querem porque vai tirar apadrinhados dos cargos comissionados. Mas, nós temos que acabar com essa politicalha. Eu não sou político, apenas estou político. Não estou preocupado se a maioria vai aprovar ou não, agora, o que é certo é certo e a população quer concurso público".
Questionado quanto a não aceitação do plenário com tal proposta ele disse que apesar das decepções espera a compreensão dos colegas. "Nesses sete meses de mandato já me decepcionei bastante com a fraqueza de alguns colegas. Não trabalho em benefício próprio, como alguns que estão ali. Trabalho em benefício da maioria, que é o povo", disse ao completar que não estaria preocupado com futuro político e se colocou contrário à reeleição tanto pro Executivo quanto pro Legislativo. "Sou contra reeleição tanto pro executivo quanto pro legislativo. Mas não sou hipócrita em dizer que dessa água não beberei. Só digo que não tenho preocupação com isso".
Jacklino ainda anunciou que está fazendo caixa, numa demonstração de saúde financeira da Casa, para a aquisição de um carro pra Câmara. "Estou juntando dinheiro pra comprar um carro pra Câmara e não locar. Já tenho dinheiro em caixa pra isso", disse. Ao comentar também sobre a construção de uma sede própria pra Casa, Jacklino informou ser inviável do ponto de vista econômico sem o suporte da prefeitura. Como uma alternativa ele disse ter sugerido ao prefeito Audiberg Alves a disponibilidade do espaço onde está instalada a agência do Banco do Brasil [que paga aluguel de cerca de R$ 3 mil à Prefeitura], prontamente negado já que, segundo ele, nesse caso o prefeito colocaria li uma livraria.
"A Câmara não tem condições de fazer uma rampa pra deficientes, pois vários engenheiros já analisaram a situação física do prédio. E quanto a construção de uma nova sede isso foge da nossa realidade econômica além de não ter tempo hábil pra isso, durante minha gestão. E pedir um terreno à prefeitura apenas por pedir não o faço, já que o prefeito não atende. A alternativa mais viável seria termos o prédio aonde funciona o Banco do Brasil. Fiz essa sugestão ao prefeito mas ele não concordou, pois nesse caso ele colocaria ali uma livraria", revela.
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