A missa de corpo presente em homenagem a Eduardo Campos acabou, mas as homenagens continuam. Cerca de 100 mil pessoas ocupam a região central de Recife para se despedir do ex-governador de Pernambuco. Uma fila com cerca de 3km, e que bloqueia mais de cinco quarteirões, foi organizada para os que quiserem se aproximar do caixão.
Por volta das 17h, o corpo de Campos deixara o Palácio das Princesas e seguirá para o cemitério de Santo Amaro - a cerca de 2km. A previsão é de que 150 mil pessoas acompanhem o enterro. Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff chegou o palácio sob vaias e aplausos. Emocionada, a presidente era acompanhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparentava estar mais abalado do que ela, e pelo ministro Aloyzio Mercadante. O candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves, também veio ao Recife para o velório.
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), rival político de Campos, considerou justificadas as vaias a Dilma. Ele criticou a presença da presidente no velório. - Foi falso porque (Dilma) não gostava mais de Eduardo. Se eu fosse ela, mandaria uma coroa de flores. Lula não, Lula gostava de Eduardo.
Já o senador Aloysio Nunes Ferreira, vice na chapa presidencial do tucano Aécio Neves, minimizou as vaias à presidente Dilma Rousseff. - Vaiar em velório é ruim. Pelo que ouvi foi coisa de uma minoria de militantes mais aguerrida. Não vejo maiores consequências políticas.
A quantidade de pessoas que quiseram se despedir de Eduardo Campos e de seus assessores fez com que o palco onde acontece a celebração, na frente do Palácio do Campo das Princesas, trepidasse levemente. Isso fez com que vários dos presentes decidissem descer e acompanhar a cerimônia do chão.
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