quinta-feira, 20 de abril de 2017

Novo presidente do PHS na Paraíba toma posse e inicia do zero política de alianças

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O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, chega à Paraíba nesta sexta-feira (20) para dar posse ao novo presidente estadual da sigla, Benjamim Paiva. O dirigente vai substituir o advogado itaporanguense Expedito Leite no comando da agremiação e manda um recado: a política de alianças voltada para 2018 será revista. Atualmente, o partido integra a base aliada do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), porém, segundo Paiva, isso não garante apoio para o próximo ano, quando o gestor poderá disputar a sucessão do governador Ricardo Coutinho (PSB).
Paiva explicou que ao longo deste ano vai procurar ouvir todos os potenciais candidatos ao governo, bem como os partidos que poderão ser decisivos para a disputa majoritária, em 2018. “É um jogo de paciência, no qual veremos o que é bom para eles, mas também para nós”, ressaltou. De cabeça, disse que procurará o prefeito Luciano Cartaxo, os senadores José Maranhão (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB), e o governador Ricardo Coutinho (PSB). Este último, vale ressaltar, não pode mais disputar a reeleição, mas se prepara para lançar nome para a sucessão.
A meta do PHS para as eleições de 2018 é eleger pelo menos dois deputados federais. A sigla tem focado lideranças com mandato e que integrem partidos que respondam a denúncias, no contexto nacional. O objetivo, reforça Benjamim Paiva, é oferecer a eles a oportunidade de disputar as eleições por um partido que não está no radar das delações premiadas da Operação Lava Jato e dos escândalos de corrupção no país. O partido tem 200 vereadores eleitos no pleito de 2016 e sete deputados federais. Em João Pessoa, a sigla tem o vereador Pedro Alberto Coutinho na Câmara da capital.
“Tivemos um crescimento de 25% no ano passado. Fomos o único partido a crescer e ainda ganhamos prefeituras como a de Belo Horizonte, com Alexandre Kalil (PHS)”, disse Benjamim Paiva. Kalil, vale ressaltar, foi eleito com a bandeira de não político e só agora passa a se referir a si próprio como integrante da classe.

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