quarta-feira, 19 de abril de 2017

Planalto leva susto após derrota em votação teste na Câmara dos Deputados

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O Palácio do Planalto levou um susto com a derrota no plenário da Câmara ao tentar aprovar a urgência da reforma trabalhista. Para que o requerimento fosse aprovado, eram necessários 257 votos favoráveis, mas o pedido recebeu 230 (163 contra). O documento foi assinado pelo líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP), e mais 14 líderes de partidos da base aliada.
A derrota foi atribuída a um "cochilo" de um auxiliar do presidente Michel Temer, que não calculou forma correta quórum mínimo para aprovar a urgência. A votação era considerada o primeiro teste do governo depois da divulgação das delações da Odebrecht.
Com o susto, governo organizou uma mobilização emergência para evitar aquela que poderia representar uma segunda derrota. No fim da noite, o governo conseguiu aprovar na Câmara, por 301 votos a 127 (7 abstenções), o texto-base do projeto de lei que prevê a recuperação fiscal dos estados em crise financeira. "Se o governo tivesse sofrido a segunda derrota, a credibilidade da certeza de aprovar a reforma da Previdência ficaria arranhada", disse um auxiliar de Temer. (com Gerson Camaroti)

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