Inconformados com a demora na homologação por parte da atual gestão de Coremas do concurso público realizado no final de 2015, dezenas de candidatos que participaram da seleção realizaram um protesto pelas ruas daquela cidade, na manhã de sábado (06). Eles usaram faixas, cartazes e carro de som em passeata pelas ruas. Alguns usavam nariz de palhaço para demonstrar a insatisfação com a atitude da prefeita Francisca das Chagas Oliveira – Chaguinha de Edilson.
No total, foram mais de 180 vagas oferecidas, porém, denúncias de irregularidades no processo atrasaram a conclusão das fases, mas várias decisões judiciais determinaram que fossem adotadas providências para homologação do concurso e a consequente convocação dos aprovados. Para o Ministério Público, a necessidade de servidores municipais em Coremas tem sido saciada pela contratação de prestadores de serviços para demandas essenciais e permanentes da Prefeitura, burlando o princípio do concurso público.
Nesta segunda-feira (08) em entrevista ao jornal Primeira Hora, da Liberdade FM, um dos concursados, José Valdevino de Lacerda, disse que a gestão tem usado de “artimanhas” diversas para manter contratados na administração daquele município, usando pessoas físicas como empresas para “legalizar” os procedimentos, com gastos mensais em torno de R$ 500 mil.
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