Durante o bate-papo, o socialista também revelou convite do Podemos – partido de sua esposa, Ana Cláudia Vital do Rêgo – para ingresso do governador. O senador lembrou do papel de conciliador que sempre teve nesse processo vivido no PSB, mas ressaltou que a tentativa de pacificação foi frustrada.
Ele disse que se o governador João Azevêdo optar em deixar o PSB poderá acompanhá-lo na decisão. Para Veneziano, esse é um assunto que não poderá demorar muito para ser resolvido, tendo em vista o grande número de lideranças e filiados que estão aguardando uma definição para a disputa das eleições municipais do próximo ano.
Convite do Podemos – Veneziano também disse que o Podemos convidou o governador João Azevêdo para uma possível filiação, caso ele deixe oficialmente o PSB. A esposa de Veneziano, a secretária de Desenvolvimento e Articulação Municipal do Estado, Ana Cláudia, está filiada à legenda na condição de vice-presidente estadual da sigla e como pré-candidata a prefeita de Campina Grande.
Em tempo, o senador lembrou que o Podemos tem uma bancada de 12 senadores e pode chegar ao 13º dividindo com o MDB o título de maior bancada. A bancada do Podemos começou o ano como a quarta maior bancada, com cinco senadores. Quatro deles já tinham mandato em curso - Alvaro Dias (PR), Elmano Férrer (PI), Romário (RJ) e Rose de Freitas (ES) - e um fora eleito em 2018 - Oriovisco Guimarães (PR).
De lá pra cá, porém, o partido mais do que duplicou sua representação. Os senadores Eduardo Girão (CE), eleito pelo Pros, e Styvenson Valentin (RN), pela Rede, se filiaram no início de fevereiro, bem como o 2º vice-presidente do Senado, Lasier Martins (RS), ex-PSDB. Em agosto, foi a vez do senador Marcos do Val (ES), que era do Cidadania, e depois Jorge Kajuru (GO), ex-PSB. Mais recente chegaram os senadores Reguffe (DF), ex-PDT, e a Juíza Selma (GO), que deixou o PSL.
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