Durante o encontro, Agamenilde disse ter sido informada que Célio Alves, e mais dois homens, estariam “acompanhando” Camila desde que a mesma chegou ao órgão, e que se encontrava na antessala da presidência mesmo sem agendamento prévio.
A Corte condenou Célio Alves (PSB), por cinco votos a favor e um contra, na primeira ação de violência política de gênero do Estado. A Justiça Eleitoral reconheceu que ele praticou violência política de gênero contra a deputada estadual Camila Toscano (PSDB). Além de ficar inelegível por ter sido condenado por um colegiado, a Corte estabeleceu como pena de 1 ano e 10 meses de reclusão e 60 dias de multa.
“Hoje, antes dessa sessão, me chamou a atenção o fato que eu gostaria de compartilhar com este tribunal. É que hoje nós estávamos com um agendamento com a senadora Daniela Ribeiro, a deputada Camila Toscano, conforme agendado público e republicanamente na presidência, nós assim recebemos esta comitiva, como recebemos de todos”, disse antes de abrir a sessão plenária.
E continuou: “Fomos surpreendidos com a informação de que a deputada, ao chegar ao Tribunal, passou a ser acompanhada pela parte que a contenda (Célio Alves) contra ela em um processo. E me chamou a atenção esta informação, e depois a confirmação, de que ao sair na ante-sala da presidência de que se encontravam presentes três cidadãos e que não havia agendamento com a presidência, numa clara demonstração que acompanhava afrontando a deputada Camila Toscano, mostrando uma falta de respeito à presidência deste Regional Eleitoral”.
Agamenilde Dias foi taxativa: “Não admito falta de respeito a este Tribunal Regional Eleitoral, nem aos seus membros. É assim que gostaria de trazer o conhecimento de vossas excelências e mais a vagar em reunião particular com a Corte, gostaria de tratar de um assunto que me diz muito pela afronta que se apresentou neste momento. E estamos a tratar de um período eleitoral, onde as adversidades paroquianas devem resguardar o respeito às instituições”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário