Lamentável a decisão de vereadores da situação em Itaporanga, tomada no último final de semana, de rejeitar projeto de lei, de autoria da Mesa Diretora da câmara, com objetivo de criar cargos na estrutura administrativa da Casa para serem ocupados através de concurso público. Por um placar de 5 à 2, os itaporaguenses viram um projeto tão importante preterido para atender interesses pessoais. Votaram contra a matéria os vereadores Neném de Adahilton, Ubiramar, Nel de Duvan, João Guimarães e Jailson de Zeca.
Para o povo ficou a impressão de que o município, realmente, chegou ao fundo do poço - já que desponta no estado com uma desgastada imagem por conta dos fatos negativos ocorridos do ano passado pra cá. Vereadores são eleitos pelo voto popular para desempenharem o papel de fiscalizares e de defensores dos direitos Constitucionais, conforme reza o artigo 37, inciso II "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,..."
Como justificativa para se posicionar contra concurso público, o vereador Neném de Adahilton (foto), por exemplo, disse que quando assumir a Presidência da Casa, em janeiro vindouro, quer ao seu lado pessoas de confiança. "Quero ter pessoas de minha estrita confiança ao meu lado, como outros presidentes também tiveram". Os únicos parlamentares-mirins que se posicionaram à favor da matéria foram Ricardo Pinto e Hélio do Bar. Os vereadores Isabelle Mendes, Joaquim Salviano e Ivanilto Palmeira estavam ausentes.
Vale registrar que este mesmo projeto já havia sido rejeitado ano passado. Agora, só resta ao itaporanguense aguardar o reencontro com as urnas em 2016 para saber o saldo de decisões desse naipe.
Vale registrar que este mesmo projeto já havia sido rejeitado ano passado. Agora, só resta ao itaporanguense aguardar o reencontro com as urnas em 2016 para saber o saldo de decisões desse naipe.
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