sábado, 21 de janeiro de 2017

Maranhão diz que pode disputar o governo e minimiza força de Lira: 'não é político'.

O senador e presidente do PMDB, José Maranhão, comentou nesta sexta-feira (20) que está à disposição do partido e do estado caso seja chamado para disputar o governo do estado em 2018 e criticou o movimento conduzido pelo também senador, Raimundo Lira (PMDB), em relação ao racha provocado no partido. "Estou à disposição de meu partido e do meu Estado. Este tema é algo a ser discutido e avaliado mais na frente, mas estou disponível se este for o interesse dos que defendem uma outra gestão mais eficiente para o Estado".
Maranhão também minimizou o correligionário afirmando que não acredita em êxito de Lira caso ele se candidate ao governo como candidato do governador Ricardo Coutinho (PSB). O senador afirmou que o PMDB é um partido forjado na democracia e que luga pela democracia, porém insinuou interesses pessoais na dissidência de Lira e criação de um novo grupo para reformular o partido. Apesar dos interesses que Lira vem galgando, Maranhão afirmou que essa questão não vai em a lugar nenhum 'em face da motivação a que se presta esta atitude', alegando que Lira não é um político na essência e que sempre se destacou como um grande empresário.  
Maranhão também lembrou como Lira chegou ao senado. "Foi eleito por um golpe de sorte", disse apontando que ascendeu apenas porque Vital do Rego Filho foi nomeado ministro do Tribunal de Contas da União. "Ele morcegou no veiculo chamado PMDB e Burity. Depois de derrotado sumiu. Vendeu tudo até suas empresas na Paraiba e foi morar nos Estados Unidos, em Miami, muito distante dos problemas de nosso Estado. Mesmo morando nos Estados Unidos foi indicado por Vitalzinho que, como ascendeu a ministro do Tribunal de Contas abriu vaga para ele", disse. 
O presidente do partido diz não ver problema nas aspirações do senador em se reeleger, porém "para ser governador precisa provar a viabilidade eleitoral porque o PMDB tem foco em 2018 em querer disputar para ganhar" e acredita que pelo caminho escolhido via Ricardo Coutinho, o senador não vai conseguir. Maranhão destacou que o PMDB não é partido de aluguel e que tem história. Ele acrescentou que rachar o partido não é a melhor opção e continua defendendo a aliança com Cartaxo, por, além de tudo, coincidir com os interesses do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), porém ele negou acordo prévio com o PSDB. 
"Ao que todos sabem e ouvem, o senador Cássio tem dito e repetido que é candidato ao Senado, à reeleição. Se é assim, a Oposição ao governador tem uma vaga de governador para ocupar e o PMDB se dispõe a disputar esta vaga". Reunião com Temer - Maranhão disse que o presidente Temer conhece a todos e é um velho amigo seu. "Fui tratar de problemas graves como a estiagem e seus efeitos no nosso Estado, portanto, não levaria assunto secundário e inoportuno para tratar com ele numa audiência de trabalho". (Redação com WScom)

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