sábado, 21 de janeiro de 2017

Ricardo visita familiares de agente do Detran atropelado em blitz e polícia busca para prender acusado ainda em flagrante

O governador Ricardo Coutinho fez uma visita, na tarde deste sábado (21), aos familiares do agente do Detran atropelado durante uma blitz da Lei Seca, nesta madrugada, no bairro do Bessa em João Pessoa. Diogo Sousa, de 34 anos, está internado em estado grave, na UTI do Hospital de Trauma da Capital. Ele socorrido em estado grave, após ser atropelado, por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). 
A Polícia Civil já identificou o homem suspeito de atropelar o agente de trânsito. Segundo o delegado Marcos Paulo, equipes estão realizando investigações e buscas e o motorista pode ser preso a qualquer momento. “A ordem é prendê-lo em flagrante. Temos equipes nas ruas e estamos checando informações [sobre localização do suspeito], algumas já foram descartadas. Evidentemente a gente não pode entrar numa casa sem ter certeza que ele está lá. Mas se tivermos certeza, a lei permite que nós entremos em qualquer situação de flagrância”, disse, em entrevista coletiva à imprensa.
 
O motorista trafegava em alta velocidade e fugiu sem prestar socorro, mas, devido ao impacto da batida, a placa do veículo caiu na pista e foi apreendida pelas autoridades.  O carro de luxo, um Porsche de cor branca, foi encontrado em um condomínio, no bairro de Manaíra, e apreendido para perícia, no fim da tarde deste sábado. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o quanto o para-brisa ficou danificado por causa do atropelamento. O estado do equipamento, bem como imagens de câmeras de monitoramento instaladas próximas ao acidente, vão ajudar os peritos a estimar a velocidade em que o carro era conduzido.
Ainda conforme o delegado Marcos Paulo, duas testemunhas fizeram o reconhecimento fotográfico do motorista. Elas estavam próximo a blitz e conseguiram ver o rosto de quem dirigia o Porsche. "As buscas [pelo suspeito] podem durar o fim de semana inteiro. Vamos procurá-lo incessantemente até prendê-lo. Caso a gente tome conhecimento de que o suspeito não está mais no estado ou não tenhamos mais indícios de onde ele possa estar, aí vamos cessar as buscas e pedir a prisão preventiva", completou o policial.
De acordo com ele, o motorista deve ser indiciado por tentativa de homicídio doloso (quando há intenção de matar) ou lesão corporal grave. "Nenhum desses casos comporta fiança", esclareceu. Segundo a Polícia Civil, a área jurídica ligada ao acusado propôs sua entrega em comum acordo, mas os policiais estão em busca de prender acusado ainda em flagrante. 

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