sábado, 5 de março de 2011

É preciso se colocar nos cargos de confiança quem é alinhado com o novo governo. É a lógica do processo

Uma coisa não se pode negar é o mando de campo de algumas lideranças em suas respectivas cidades, o que tem levado seus correligionários e os eleitores que sufragaram o nome de Ricardo Coutinho nas urnas em 2010 a se sentirem 'retribuídos' por tê-lo colocado no Palácio da Redenção. Pois, um Governo é pra governar com os seus e mesmo que os adversários sejam competentes deve-se encontrar também um profissional competente dentro do grupo situacinista para o substuí-lo. Não há nada de errado nisso, é a lógica do processo democrático. Errado é fazer o contrário.
Em verdade, temos que ter a clara noção de que quando um governo é trocado os seguidores daquele que deixa o poder também deve ter consciência de que seu tempo acabou. É a vez de quem forma o novo governo, caso contrário, vira estelionato eleitoral praticado contra o eleitor. Já tivemos casos em que maranhistas foram nomeados para escolas estaduais em cidades aqui no Vale do Piancó e o ato foi desfeito dias depois.
Um desses acontecidos foi em Santana de Mangueira. Assim que viu uma lista de maranhistas nomeados para as escolas locais o ex-prefeito Aldeci Mangueira dirigiu-se à João Pessoa e dias depois houve a troca. Em Piancó, por exemplo, a prefeita Flávia Galdino tem mando de campo e só assume quem é alinhado ao governo. Ora, se trata-se de cargo de confiança como é que você vai colocar nestes cargos adversários.
Em Itaporanga a coisa parece meio complexa pelo tamanho do grupo situacionista que se formou na última eleição estadual. Todas as "lideranças" surgidas depois dali tem, claro, direito de indicar uma pessoa para ocupar cargo de confiança. Agora, convenhamos que seja um profissional alinhado com o novo governo, pois se fosse para maranhistas continuarem nas secretarias das escolas, ou em outros postos, não teria sentido a eleição da oposição ao governador que pleiteava a reeleição, no caso José Maranhão.
Ainda quando se trata de quem aderiu no segundo turno torna-se um caso a pensar, mas vindo de quem trabalhou desde o início é inaceitável. Ora, como é que uma "liderança A" vai ter moral para tentar barrar a indicação de uma "liderança B" se a primeira tem indicado maranhistas para o governo? Se for pra deixar um maranhista, então, é deixar todos...
O Governo Ricardo Coutinho deve rever estes atos que acontecem em Itaporanga para, pelo menos, dizer a população e, principalmente, aos seus eleitores, que o colocou no poder, que o governo é outro e que se governa com os seus. Tudo democraticamente.

3 comentários:

Unknown disse...

Eu acho Ricardo que você está mal informado sobre a realidade política de Santana de Mangueira, pois as ditas nomeações maranhenses como você se refere, votaram em Ricardo Coutinho, que são pessoas aliadas ao atual Vice-Prefeito Antonio de Manoel, cujo qual foi falado em vários discursos de Cássio Cunha Lima na sua caminhada pelo Valé do Piancó, inclusive também na cidade de Itaporanga, só te lembrando, para que você não mais cometa garfis deste tipo.

Duplipensar disse...

Esse seu etxto apenas reflete um pensamento político altamente atrasado e clubista. Os cargos do Estado não pertencem a partidos nem correntes políticas, e devem ser preenchidos de acordo com a competência de seus titulares. Sendo assim, todos ganham. E lembre-se. Divisão política acaba quando sai o resultado das eleições. Depois, quem ganha, é o governante de todos, e não apenas dos que votaram.

PS: Cara, coloque pelo menos uam vírgula ou um ponto no título do post. Dá agonia ler uma frase desse tamanho sem nenhuma pontuação.

Blog do Ricardo Pereira disse...

Ok. Recebido e agradecido pelos comentários. Válidos!