Já são 30 dias de paralisação
A greve dos professores da rede municipal de ensino de Santa Inês estará completando um mês neste sábado (22) e até agora nem um sinal de entendimento entre a categoria e o prefeito Adjefferson Kleber. Manifestações já foram realizadas com o objetivo de chamar a atenção do gestor municipal para o atendimento às reivindicações pontuadas pelo magistério santineense, mas o prefeito, sequer, sinaliza para uma conversa com a classe.
Para piorar a situação, Adjefferson Kleber atrasou os vencimentos dos docentes referentes ao mês de agosto passado, segundo o Sindicato dos Professores do Município de Santa Inês (Sinpromusi), e muitos deles já estão em dificuldades para honrar compromissos financeiros.
A greve tem recebido a solidariedade dos pais de alunos: "É louvável a atitude de muitos pais de alunos que diariamente tem prestado solidariedade aos docentes, entendendo que só é possível uma educação de boa qualidade valorizando os professores e aplicando corretamente os recursos destinados ao desenvolvimento educacional", afirmou o professor Luiz Rosa da Silva Filho, presidente do sindicato.
Os pais de alunos e os próprios estudantes reconheceram a legitimidade da greve após uma reunião que foi realizada pelo sindicato na manhã do último dia 14, que contou com a participação deles. A reunião, que foi realizada no ginásio poliesportivo local, teve como objetivo principal dirimir dúvidas sobre a greve. O sindicato avaliou o encontro como proveitoso e afirmou que continuará realizando outras manifestações. Dentre as reivindicações, os professores municipais de Santa Inês cobram do prefeito Adjefferson Kleber o pagamento do reajuste concedido pelo MEC aos docentes, retroativo a janeiro de 2012, e a aplicação das garantias conquistadas no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério (PCCR), sancionado pelo executivo em 27 de abril deste ano. (com Ascom/Sinpromusi)
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