Dizem que o que tinha hoje de prefeitos e empresários se escondendo da polícia não tava no gibi. É que logo no começo da manhã 63 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversas prefeituras paraibanas, 15 empresas de construção civil, escritórios de contabilidade e residências de suspeitos de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.
Trata-se da operação 'Papel Timbrado' coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em parceria com o MPF, CGU, TCE, TCU, Polícia Civil, PM e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Envolveu 22 promotores de Justiça, 16 servidores da CGU, um do TCU, 21 do TCE, 74 policiais militares e 81 policiais civis. A investigação uma série de crimes, como frustração do caráter competitivo de licitações; lavagem ou ocultação de ativos financeiros; falsidade ideológica e participação em organização criminosa.
O esquema envolve 53 empresas do ramo de construção civil (muitas delas 'fantasmas') para otenção de documentos falsificados para participação de licitações. À fraude seria de R$ 200 milhões. Em três anos (2011 a 2013) 15 empresas mais utilizadas integrantes do esquema foram beneficiadas com contratos cujos valores ultrapassaram R$ 60 milhões e com pagamentos já realizados que superaram R$ 45 milhões.
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