O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) vinha trabalhando com a perspectiva de ter o PSC em seu leque de apoios, inclusive, já havia tratado de repassar redutos do deputado federal Ruy Carneiro para os deputados federais Leonardo Gadelha (PSC) e Benjamim Maranhão (SDD). Nesse cenário abocanharia ainda a adesão do prefeito de Sousa, André Gadelha (PMDB), que já deixou claro seguir a decisão de Leonardo.
Benjamim anunciou o apoio do seu partido, o Solidariedade, e já colhe os frutos da aliança com o apoio de prefeitos tucanos, a exemplo, de Antônio Lopes (Coremas) e Maria do Carmo (Nova Olinda). Entretanto, Leonardo ainda mantém o suspense. Dois [Guilherme Almeida e Vituriano de Abreu] dos quatro deputados do partido querem aliança com o PSDB, enquanto, os outros dois [Carlos Batinga e Arnaldo Monteiro] preferem aliança com o PMDB.
E como o senador Vitalzinho anunciou na noite de domingo (15) que o PSC está decidido na aliança com o PMDB, condicionada à presença do PT na aliança proporcional, algo que os petista recusam, o senador Cássio pode rever sua estratégia. Com esse cenário, o deputado federal Ruy Carneiro, escalado para vice de Cássio, voltaria a disputar à reeleição e o ex-prefeito de João Pessoa Luciano Agra (PEN) acaba por reassumir a condição de vice.
Esse rearranjo se faz necessário por conta do tempo de rádio e TV, pois com o PSC, o PTC, o PR e o PT, a candidatura de Veneziano acaba por ficar com quase 60% do guia leitoral.
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